Fundadores
Olga Santa-Bárbara
Fundadora
BIO
Licenciada pelo primeiro Curso Superior de Conservação e Restauro em Portugal, no Instituto Politécnico de Tomar, fez os seus estágios complementares em Espanha e no País.
Após uma breve passagem por instituições públicas, seria uma das fundadoras das Oficinas, já no térmito do séc. XX, o que lhe tem permitido percorrer aldeias, vilas e cidades do norte do país, em intervenções de conservação e restauro, sempre enriquecidas pelos laços de afectos estabelecidos com os habitantes, e pelo contacto directo com um património valioso, quantas vezes oculto pelas capas que o passado lhe aplicou.
As suas aptidões de liderança, permitiram-lhe organizar e coordenar equipas especializadas nas diversas áreas de conservação e restauro necessárias a cada intervenção, desde os retábulos em talha dourada e policromada, até ás peças em pedra artística ou os estuques parietais.
Será, no entanto, a sua paixão inicial pela pintura que lhe irá trazer os maiores desafios, tanto pelo estado de degradação das telas em que interveio, como pela dimensão monumental de pinturas que obrigaram à organização de estruturas complexas de apoio.
Pedro Santa-Bárbara
Fundador
BIO
Formado no grupo pioneiro do primeiro curso de Conservação e Restauro em Portugal, promovido pelo antigo Instituto José de Figueiredo, faria a sua formação complementar no Curso de Deterioração e Conservação da Pedra, em Veneza, organizado pela ICCROM/UNESCO.
Técnico do Museu Nacional de Arqueologia onde integrou a equipa de montagem do Laboratório de Conservação e Restauro, viria a ser convidado para organizar e criar os laboratórios e o Curso de Conservação e Restauro do Instituto Politécnico de Tomar. A sua vocação de docência não se limitou ao ensino superior, tendo exercido a sua actividade de professor do ensino secundário e profissional em todo o País, de Braga a Faro.
A sua deslocação para a cidade do Porto, na última década do século XX, viria a permitir ser um dos fundadores das Oficinas, onde a sua formação em materiais arqueológicos e etnográficos, juntamente com o contacto com numerosas colecções públicas e privadas, permitiu alargar a intervenções de conservação e restauro a numerosos e variados materiais.
Dedicado ao comportamento de materiais e ás causas da sua deterioração, tem enquadrado as obras executadas pelas Oficinas, contribuindo assim para o rigor e qualificação das intervenções efectuadas.