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Escultura

Madeira, pedra, metal, cera ou marfim, a escultura apresenta suportes tão diversificados que obriga a conhecimentos e diagnósticos aprofundados e cuidadosos.

Para receberem a pintura final, estes suportes necessitam ser preparados com massas de gesso ou cré que, ao longo do tempo, se destacam ou se transformam em pó, desfigurando a escultura e obrigando a delicadas intervenções de consolidação.

Policromias sobre folha de ouro, ornatos e decorações florais, estão frequentemente ocultas por repintes de épocas diferentes e, quantas vezes, de qualidade inferior.

Consolidar suportes enfraquecidos e em colapso, retirar com solventes vernizes oxidados e profundamente escurecidos, remover camadas sobre camadas de repintes e massas, num trabalho a bisturi moroso e paciente, colmatar lacunas que permitam um perfeito nivelamento com o original, reintegrar a policromia dessas lacunas com tintas apropriadas.

Este é o trabalho delicado e profissional de semanas e meses, para se obter uma intervenção de qualidade e restabelecer a estética perdida que esteve na origem do fabrico da escultura.

As Oficinas tiveram a possibilidade, e o privilégio, de intervir em três grandes colecções de escultura: da Igreja Paroquial de S. Mamede de Infesta, do Museu Alberto Sampaio em Guimarães, e do Tesouro-Museu da Sé de Braga.

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